A harmonização orofacial proporciona resultados incríveis para os pacientes. Mas um ponto que merece sempre total atenção é a profundidade das aplicações.
A anatomia do rosto é muito complexa e variada. Mas a profundidade do vaso em zonas específicas é bastante previsível, e se você trabalhar com a profundidade da aplicação exata, você minimizará o risco de acidentes intravasculares.
Para detalhar este tema tão complexo, no artigo abaixo compartilho um artigo sobre a profundidade da aplicação em harmonização orofacial. Siga e confira!
Antes de se falar em profundidade da aplicação, é fundamental que o profissional tenha um amplo conhecimento sobre a anatomia facial.
A face é dividida em três partes: a face superior (testa), o meio da face (que consiste na região nasal e as bochechas), e a face inferior (que consiste na boca e queixo/mento).
Ao realizar um procedimento de harmonização orofacial, por exemplo, o profissional deve avaliar cada uma das partes de forma individual e também coletivamente, para obter os melhores resultados.
São os vasos, dutos, nervos e glândulas faciais que ficam na face. Eles devem passar por avaliação do tipo de procedimento que o cliente precisa ou deseja.
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Com o conhecimento da aplicação, outro passo importante é conhecer a profundidade de cada vaso sanguíneo. Isso evita que a aplicação ocorra em um deles e cause problemas que podem variar a extremamente graves ao paciente.
Por exemplo, se você pegar a artéria um pouco mais abaixo, digamos, em direção à base do nariz, o produto provavelmente fluirá retrógrado pela artéria facial maior em direção à mandíbula.
Mas quando você libera a pressão, o produto flui anterógrado com o sangue e pode realmente embolizar a artéria labial inferior ou labial superior.
Como resultado, a necrose cutânea ameaçada é vista no nível dos lábios, próximo ao ponto de injeção. Se agirmos rapidamente, esta situação pode ser recuperada.
Em contrapartida, a melhor forma de evitar este tipo de situação é conhecer a profundidade da aplicação, evitando erros durante a harmonização orofacial.
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Dessa forma, merece um ponto de atenção o profundo conhecimento da face. Dessa forma, é possível evitar problemas, como a necrose labial que citei acima, ou casos mais graves, que podem levar à cegueira do paciente.
Como o rosto é uma área altamente vascularizada, saber onde estão os vasos sanguíneos mais importantes, e também qual a profundidade da aplicação é fundamental para todo profissional de harmonização orofacial.
E falando especificamente sobre a anatomia dos lábios na harmonização orofacial, gravei um vídeo completo sobre o tema para meu canal do Youtube, e que você pode conferir logo abaixo!
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