A anatomia facial é complexa. E durante um procedimento de harmonização facial, conhecer profundamente cada estrutura é fundamental para se obter o melhor resultado.
Para isso, o profissional que atua na área deve estudar muito. Afinal, qualquer erro ou exagero pode ter consequências no resultado esperado pelo paciente.
No artigo que compartilho abaixo, falo um pouco mais sobre o conhecimento sobre a anatomia facial, e como ela impacta na satisfação dos pacientes. Siga e tire suas dúvidas!
A anatomia da face
A face é dividida em três partes: a face superior (testa), o meio da face (que consiste na região nasal e as bochechas), e a face inferior (que consiste na boca e queixo/mento).
Ao realizar um procedimento de harmonização facial, por exemplo, o profissional deve avaliar cada uma das partes de forma individual e também coletivamente, para obter os melhores resultados.
As estruturas cruciais que envolvem uma variedade de procedimentos encontram-se na estrutura do rosto.
São os vasos, dutos, nervos e glândulas faciais que ficam na face, que devem passar por avaliação do tipo de procedimento que o cliente precisa ou deseja.
Compreender as principais estruturas faciais é vital para evitar complicações graves após o procedimento, como comprometimento vascular, êmbolo ou comprometimento dos nervos.
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Estudo profundo
Inclusive, é dever de todo profissional que atua na área da harmonização orofacial conhecer profundamente cada estrutura da face.
Inclusive, a nível facial um estudo revela os compartimentos de gordura da face e a sua implicação na medicina estética. Chamado de The Fat Compartments of the Face: Anatomy and Clinical Implications for Cosmetic Surgery, o estudo é bastante completo e interessante.
Do lado de fora, dá a impressão de que trabalhar no rejuvenescimento facial é tão simples quanto injetar preenchedores em diferentes pontos do rosto.
Conhecimento profundo
Mas a verdade é que é algo muito mais complexo: esses pontos têm que ser perfeitamente definidos dependendo do resultado que queremos obter.
E não só isso, também teremos que definir a profundidade e a quantidade que injetamos em cada ponto. Por isso os resultados podem ser bem diferentes entre as pessoas e o conhecimento do profissional é parte fundamental para o sucesso do procedimento.
Aliás, no referido estudo, mostra-se como a gordura do tecido subcutâneo se divide em múltiplos compartimentos independentes entre si. Portanto, o envelhecimento facial justifica-se por sua alteração ao longo do tempo, por deslocamento ou atrofia.
Dessa forma, quando um paciente nos consulta porque deseja rejuvenescer a face, devemos fazer uma análise detalhada desses compartimentos e injetar apenas aqueles que estão mais deslocados ou atróficos.
Caso contrário, provavelmente poderíamos estar colocando mais peso naqueles que não precisam, piorando o estado inicial do paciente.
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Satisfação da pessoa
Logo, é preciso deixar claro ao paciente que o processo de harmonização facial requer um profundo conhecimento sobre a anatomia, que vai além do mero desejo do paciente.
Mas precisamos deixar claro para ele sobre os produtos recomendados, quantidades e que resultados serão alcançados.
Além disso, o rosto de cada cliente é único. A anatomia facial pode não ser uniforme, mas é vital considerá-la durante procedimentos cosméticos, como a injeção de preenchimentos dérmicos.
Dessa forma é possível atingir os objetivos inicialmente desejados pelo paciente, mas seguindo sempre o conhecimento sobre a anatomia que o profissional deve ter.
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